Muita datas comemorativas são trabalhadas nas escolas de educação infantil com diversas atividades e até mesmo com festas. É assim com o carnaval, dia do índio, o dia das mães e dos pais, a festa junina, o dia da criança, o natal e a páscoa.
Estes dois últimos, além de serem feriados religiosos, envolvem personagens fictícios - papai Noel e o Coelhinho da Páscoa- que carregam uma forte simbologia e servem de inspiração para trabalhos escolares.
A fantasia faz parte do desenvolvimento infantil, mas não podemos esquecer que cada criança a vive de uma maneira. Algumas acham, por exemplo, que Saci-pererê e gnomos existem, outras não. Algumas esperam ansiosamente o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa, outras já não acreditam mais. O motivo para isso pode ser a idade, a influência da família, formação cultural ou religião. Por isso é importante respeitar as crenças de cada aluno.
Quando nem todos acreditam, orientações:
1- Os professores devem estar sintonizados a filosofia da escola, o que não significa que tenham que mudar de religião ou fingir acreditar em algo que não acreditam, mas que precisa tomar cuidado com o que fala, principalmente na fase da Educação Infantil, na qual as crianças costumam acreditar em tudo o que ouvem.
2- As diferenças não devem ser discutidas somente nas ocasiões em que ficam evidentes. O professor pode abordar esse assunto no início do ano letivo, falando sobre as diferenças físicas e, depois, explicar que existem também diferenças de crenças e de opinião, que devem ser respeitadas.
Se uma criança disser que coelho não bota ovo, a melhor solução será o diálogo, tentando mostrar a ela que se trata de uma simbologia e que ela deve respeitar os coleguinhas que acreditam.
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